segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

The Story Of Us ~~ Capitulo 9

The Story Of Us ~~ Capitulo 9







Narrador:
"Tudo esta diferente, tudo vai ser diferente" ela pensou ao descer do avião. Chegando no saguão logo encontrou um homem vestido casualmente com uma plaquinha com seu nome escrito, Effy apenas revirou os olhos e foi até ele.
XXX: Boa tarde. Sou Lucian e vou te acompanhar até... bem... até... -Effy riu do modo como ele não queria falar reabilitação, ou clinica e o interrompeu antes que ele se enrolasse mais.
Effy: Boa tarde. Podemos mudar a rota?
Lucian: Desde que você fique no seu destino depois não vejo problemas.
Effy: Já estou vendo que gostei de você.
Ele riu e pegou sua mala, levando-a para o carro.
Lucian: Onde exatamente você deseja ir?
Effy cochichou em seu ouvido e ele apenas assentiu...
...
Na frente da "casa de repouso" como as pessoas dali gostavam de chamar para não usar outros termos -"como se isso aqui não fosse um instituto para loucos, bulímicos, suicidas e deprimidos, era o que pensava"-, Avan esperava a garota nova chegar irritado com os meros minutos de atraso.
-"Avan vai chegar uma garota nova, vocês vão dividir o quarto, você tem que mostrar o lugar para ela" as frases ditas por sua mãe não saiam de sua cabeça o que o deixava mais irritado. Num desses momentos de irritação ele nem reparou o carro preto do instituto parando em sua frente.
E quando percebeu, Lucian já tirava as malas do porta malas, ou melhor a mala. Então ela desceu do carro, de óculos escuros, mexendo em seu celular sem nem se quer olhar para ele, a garota mais peculiar que ele já vira ali desde o começo de sua longa estadia. Ela com uma jaqueta jeans de meia manga quase desbotada, por cima de um vestido branco, coturnos bordos fazendo contraste em todo o tom sem tom de sua roupa, uma mochila nas costas e uma mala de rodinhas na mão -"Ela se veste estranhamente bem"- pensou Avan.
Até que ele reparou em seu braço, pulseiras e mais pulseiras. Ela provavelmente se corta ele pensou. Até que ela largou o celular e deu atenção a Lucian, eles conversaram um pouco então ela tirou seus óculos de sol e olhou para Avan quase sorrindo.
E junto com Lucian ela andou em sua direção. -"Apesar de ser extremamente magra esse andar, tão cofiante, esse ar superior que ela tem, não posso imaginar ela se cortando,mas qual outra explicação para alguém que usa tantas pulseiras? Você tem que parar de tentar diagnosticar as pessoas só de olhar para elas igual a seus pais Jogia"- Avan pensou.
Lucian: Esse é Avan, ele vai te mostrar o lugar e te levar as suas acomodações. Avan essa é Effy. Agora se me dão licença tenho assuntos a resolver. Tchau Avan, tchau Effy.
Effy: Tchau Lucian. -ela disse e lhe deu um beijo na bochecha fazendo Avan rir.-
Então pela primeira vez ela falou com ele.
Effy: Qual a graça?
Avan: Apenas é engraçado.
Ela revirou os olhos e lhe olhou irritada.
Avan: Venha vou te mostrar o lugar.
Effy: Na verdade não precisa, já conheço aqui.
Avan: Não sabia que existiam visitas para conhecer o perímetro.
Effy: Não existem, eu apenas já fui internada aqui muitas vezes.
Avan riu novamente.
Effy: Qual a graça agora?
Avan: Você.
Effy: Eu?
Avan: É, você fala internada, diferente dos outros aqui.
Effy: É a realidade, não posso fugir dela.
Avan: Venha vou te levar até nosso quarto.
Effy: Nosso?
Avan: Sim.
Effy: Mas não são separados os quartos, garotas pra um lado, garotos para outro?
Avan: Existem quartos mistos. E no seu caso, você teve sorte e pegou o melhor quarto.
Effy: Claro.
Avan: É sério.
Effy: Por que? Por ter sua ilustre presença?
Avan: Também, mas por ninguém revistar meu quarto e ele ter acesso a internet.
Effy: Ah claro, e os peixes voam.
Avan: Effy é sério. -ele diz fazendo a curva num corredor cheio de portas.
Effy: Ah é.
Avan: Sou filho dos donos disso aqui se você quer saber. -ele disse irritado
Effy: Eu não queria... Eu não quis duvidar de você.
Avan: Satisfeita? Agora vê se acredita no que eu digo.
E ele abriu a ultima porta do corredor deixando ela ver o quarto.
Effy: Tem algo errado.
Avan: O que?
Effy: O quarto.
Avan: O que tem ele?
Effy: Só tem uma cama.
Avan: Ainda vão resolver isso.
Effy: Não vou dormir aqui.
Avan: Deixa disso. Juro não tentar nada a não ser que você queira.
Ela lhe empurrou e entrou no quarto resmungando.
Avan: Bem vinda.
...
Effy: Adoraria que você não mexesse nas minhas coisas. -ela disse enquanto saia do banheiro secando o cabelo com a toalha.-
Avan: Desculpa, eu... São ótimos livos.
Effy: Não trouxe nem metade dos que queria trazer.
Avan: Temos uma biblioteca aqui.
Effy: Com todos os livros bons proibidos.
Avan: Eu consigo eles.
Effy: Ah esqueci que você é o príncipe desse reino.
Avan: Não fala assim. Minha vida não é o que parece ser.
Effy: Não?
Avan: Não, você acha que se ela fosse eu estaria preso num lugar como esses?
Effy: Talvez seus pais quisessem te manter por perto.
Avan: Te garanto que isso é tudo que eles menos querem.
Effy: Então por que você esta aqui?
Avan: Amizades erradas, oito comas alcoólicos, alguns furtos não cometidos, detenção.
Effy: Sorte sua de seus pais serem donos disso aqui, ou você estaria fazendo trabalho comunitário.
Avan: As vezes acho que isso seria melhor.
Effy: Se você diz. -ela disse pegando um livro de sua prateleira.
Avan: E você?
Effy: Eu o que?
Avan: O que fez para parar aqui.
Effy: Uma promessa burra.
Avan: De que tipo?
Effy: Ser a garota mais magra do mundo.
Avan: E você conseguiu?
Effy: A ultima vez que cheguei eu tinha vinte e oito quilos.
Avan: Caralho. Você é uma pena.
Effy: Já pesei menos.
Avan: Isso não faz bem, você sabe, não sabe?
Effy: Se fizesse bem eu não estaria aqui, então acho que sei.
Avan: Mas você fala disso tão normalmente.
Effy: Você foi uma das primeiras pessoas que eu contei isso.
Avan: Ah.
Effy: É...
Avan: Posso fazer uma pergunta indiscreta?
Effy: Depois do que acabei de te contar, acho que sim.
Avan: Você se corta?
Effy: Fiz isso dos dez aos treze, nunca ajudou em nada. Hoje minha unica fraqueza é a comida.
Avan: E o por que dos milhões de pulseiras?
Effy: Por isso. -ela disse puxando as pulseiras e mostrando o pulso recém tatuado, pequenas letras delicadas formavam a palavra "love" ali.
Avan: Quando você fez isso?
Effy: Hoje, meu voo adiantou e eu precisava disso.
Avan: Por isso do atraso.
Effy: Sim.
Avan: Seus pais sabem?
Effy: Ninguem alem de você.
Avan: Que honra.
Effy riu e se voltou para seu livro.
Avan: O que você esta lendo? -ele disse se jogando na cama ao lado dela.-
Effy apenas virou a capa do livro para ele, tentando se concentrar na leitura.
Avan: Hmm... Cidade dos ossos...
Effy: Você é sempre hiperativo assim?
Avan: Levantei cedo demais e tomei café pra ficar acordado.
Effy: Desde quando eles servem café aqui?
Avan: Não servem mas tem um starbucks na esquina. Com os contatos certos eu consigo litros de café.
Effy: Lucian?
Avan: O próprio.
Effy: Quer me deixar ler?
Avan: Acho que não.
Effy: Então qual a programação de hoje?
Avan: As seis você vem comigo para conhecer seus futuros amigos.
Effy: Como tem tanta certeza de que vamos ser amigos?
Avan: Eles são como você.
Effy: Loucos?
Avan: Também, mas eu quis dizer... indecifráveis de primeira vista.
Effy: Então eu sou " indecifrável de primeira vista"? -ela fez aspas com os dedos"
Avan: Não só a primeira vista.
Effy riu e voltou a atenção ao seu livro.
Avan: Você sabe que no fim eles são irmãos, não sabe? -ele disse enquanto se jogava num puf do quarto.
Effy o olhou com raiva e tacou nele a primeira coisa que estava a seu alcance, um copo cheio de água que mais serviu para molha-lo do que para machuca-lo.
Effy: Sim eu sei!
Avan: Então por que disso? Estou todo molhado agora.
Effy: Desculpa, desfiz sua chapinha? Porque odeio que contem o final do livro.
Avan: Mas você já sabia.
Effy: Já, já li esse livro, milhões de vezes até, mas e se eu não soubesse? Você ia estragar o livro.
Avan: Nossa não sabia que livros tinham tanta importância assim para você.
Effy: As vezes mais que as pessoas.
Avan: Até pareceu Chris falando sobre musica.
Effy: Ahn?
Avan: Você pareceu meu amigo Christofer falando aquilo sobre os livros.
Effy: Não.
Avan: Sim, é sério.
Effy: Não é possível ele estar aqui.
Avan: Você conhece o Chris?
Effy: Cabelo castanho que já foi verde, cortado por ele mesmo, roupas que parecem ser a mistura perfeita da imperfeição, olhos que guardam mais histórias que você pode imaginar, risada mais ridícula e contagiante da Terra, mãos tatuadas, uma voz encantadora e uma mania irritantemente fofa de andar descalços e falar sobre o amor ou melhor o que é o amor? -Effy o descreveu com um certo desgosto.
Avan: Descordando em algumas partes, mas é ele sim, só com mais tatuagens.
Effy: Caralho! Todas as pessoas transtornadas do Oregon são mandadas para cá?
Avan: Apenas as com menos de vinte e cinco e que tem família rica.
Effy: Cala a boca Avan.
Avan: Qual foi o surto repentino? Esqueceu os remédios.
Effy: Não pode ser ele, não pode entende?
Avan: Mas por que?
Effy: Por que não pode. Eu e ele... eu o odeio. Ele é um idiota.
Avan: Tem certeza? Pela descrição que você deu ele pareceu bastante charmoso.
Effy: Avan colabora.
Avan: Agora não dá, você precisa me explicar tudo.
Effy: Não, não preciso, não posso. Jurei nunca mais falar sobre isso.
Avan não insistiu e apenas se ocupou em tentar tranquilizar Effy, pois em poucas horas ela iria encontrar com Chris e se ela surtasse ela, provavelmente, seria obrigada a visitar o terapeuta perturbado dali.
...
Avan: Vamos?
Effy: Preciso me trocar ou estou apresentável assim?
Avan: Esta bom assim.
Andando pelos corredores Effy contava a Avan o que havia mudado desde a ultima vez que esteve ali e ele contava quando mudara, a verdade era que uma semana após Effy ir embora Avan havia chegado ali, e logo após Chris chegou também e eles ficaram amigos rapidamente e que o ajudou a se adaptar com a sua nova rotina.
Effy: A quanto tempo você esta aqui?
Avan: A quanto tempo você esteve aqui pela ultima vez?
Effy: Dois anos e alguns meses.
Avan: Dois anos e alguns meses.
Effy: E você não saiu mais daqui?
Avan: Não.
Effy: E seus amigos?
Avan: Entraram comigo, era começo de semestre e isso aqui tem um sistema de educação muito bom segundo os adultos.
Effy: Mas e os aniversários? Natais? E todos os feriados que devemos passar com a família?
Avan: Eles preferem mandar um cheque e pedir que nos liberem por um dia do que rever os filhos, sobrinhos e enteados doentes.
Effy: Isso é horrível.
Avan: Nem tanto quando se tem amizades verdadeiras.
Effy: Estamos próximos do natal, vocês poderiam passar ele lá em casa.
Avan: Seus pais aprovariam?
Effy: Minha mãe me incentivava a fazer o que eu fazia, você tem certeza que esta perguntando isso?
Avan: O que você fazia? -ele perguntou confuso.
Effy apenas gesticulou por o dedo na garganta e ele assentiu sem jeito.
Avan: Me desculpe.
Effy: Você não sabia.
Avan abriu uma cerca de madeira que os levou a um jardim bem cuidado com mudas e cercas vivas que pareciam ser cortadas simetricamente e formar um labirinto pelo jardim. Ao lado do "labirinto" estavam algumas flores e depois arvores, uma imensidão delas.
Effy: Isso parece o jardim da rainha de copas de Alice no país das maravilhas.
Avan: Fica tranquilo que nenhuma rainha de cabeça gigantesca vai querer cortar sua cabeça. -ele disse fazendo ela rir.
Effy: E aonde estão os seus, nossos amigos?
Avan: Por aqui.
Ele disse adentrando o labirinto, que nos primeiros dois metros eram cortados simetricamente e a partir dali os galhos se perdiam e se prendiam uns aos outros, fazendo Effy se perguntar se os donos daquele local sabiam da existência de onde eles iam. É claro que não sabiam e isso estava claro pois Avan e Chris estavam envolvidos ela pensou.
Avan: É aqui.
Ele disse dando espaço para um lugar onde uma toalha de pique-nique se estendia ao chão e era segurada por troncos de arvoras usados como bancos onde se encontravam alguns garotos e garotas, incluindo Christofer, que a olhavam curiosos.
Avan: Gente essa é Effy.
Todos acenaram e um silêncio se formou mas logo foi quebrado por uma garota dos cabelos vermelhos se dirigiu a ela.
Garota: Sou Emily, bem vinda.
Effy: Sou Effy e obrigada.
A garota dos cabelos vermelhos, Emily, abraçou Effy desajeitadamente e foi se sentar novamente ao lado de outra garota dos cabelos vermelhos que era igual a ela tirando pelas roupas e pela franja de Emily ser totalmente torta. Como se igual ao cabelo de Chris, fosse cortada por ela mesma.
Os outros se apresentaram menos Chirs que parecia prender totalmente a atenção de Effy. O modo como ele afinava seu violão sem nem se quer a olhar, o modo como ela passava despercebida, quase como se ele não a visse ou não se lembrasse. Como ele podia não lembrar dela, sendo que ela não podia, não conseguia e talvez tambem nem quisesse esquecer.
xxxx: Effy? Effy? Effy? Você escutou minha pergunta?
Chamou a garota loira que pelo que Effy entendera se chamava Naomi.
Effy: Ahn? Desculpe, eu não... não...
Naomi: Tudo bem, perguntei de onde você veio.
Desta vez Chis se manifestou.
Chris: Como todos aqui ela veio de Oregon.
Effy: Ah você lembra. -ela acabou falando alto demais e sentiu seu rosto corar no mesmo instante.
Chris: Poderia esquecer?
Effy: Não sei, afinal você é Chris Drew, quem sabe o que passa na sua cabeça?
Chris: E você é Effy Stonem, quem sabe o que se passa nesse coração?
Effy: Pelo visto você continua o mesmo babaca.
Chris: E você a mesma vadia.
Effy: Nossa você me ofendeu tanto, vou ali chorar e cortar meus pulsos e de quebra ainda me embebedar e fumar o máximo que eu conseguir. Ah não espera, esse é você.
Chris: Bem você pode até não fazer isso porque esta magoada, mas colocar o dedo na garganta não duvido que não faça. E pelo visto ainda faz se não não estaria aqui.
Effy: Bem pelo menos nunca fiz um vídeo chorando e se cortando em frente a câmera, pedindo para alguém voltar para mim.
Chris: E eu pelo menos não desperdicei minha vida amando uma pessoa que mesmo morando na casa ao lado da minha sabia da minha existência. Alias como esta sua paixão por Luke? Guardada a sete chaves enquanto você é invisível na escola e vadia nas noites que você foge de seus pais?
Effy: Nós estamos namorando se você se importa tanto.
Avan: Gente, gente vamos manter a calma.
Chris: É e a mãe da Ashley, a amante do seu pai até a ultima vez que chequei.
O nó na garganta de Effy se formou e sua expressão foi de completo terror, ele não podia falar sobre isso, podia? Ele jurara que nunca mais falaria. Aquela foi a prova, Christofer havia se tornado mais insensível do que já fora. O Chris que Effy conhecia e um dia amara nunca usaria isso contra ela, muito menos em publico sabendo a forma como aquilo a machucou.
Effy: E sua mãe? Ainda pagando um lugar longe de casa e fingindo que você não existe enquanto esta com o garoto do intercâmbio que finge ser você num clube de campo?
Chris: E a sua ainda passando o dia trancada no quarto bebendo todas enquanto finge que tem um casamento feliz, negando a traição do marido e fingindo que a filha não é uma louca demente que vive trancada em hospícios, enquanto a cidade faz chacota de seu desastre como esposa e mãe?
Effy: Eu te odeio. Você é uma completa piada.
Chris: Eu não era uma piada quando você me beijou no seu quarto e me disse "eu te amo também".
Effy: Isso foi a quase três anos, eu era uma criança idiota.
Chris: Era? Tem certeza?
Effy: Toda a certeza do mundo pois diferente de você eu cresci e amadureci.
Chris: E me esqueceu aposto.
Effy: Sem duvidas nenhuma.
Chris: Então você não tirou os olhos de mim desde que chegou e quando eu falei de você, você apenas ficou surpresa por lembrar de você e lembrou disso tudo o que acabou de dizer por curiosidade, ou o que?
Effy: Você também não esqueceu de nada.
Chris: Mas eu também não disse que tinha esquecido. Todas as vezes que eu falei que te amava eram verdadeiras e se eu dissesse agora nesse instante também seria. Mas você sempre esteve ocupada demais com o Luke não é mesmo?
Effy: Você me destruiu! -ela gritou desta vez não escondendo a emoção ou tentando segurar as lágrimas, saindo dali se prendendo nos galhos e sentindo vários passos atras dela mas sem coragem para olhar para trás. E quando finalmente saiu do labirinto e chegou aos corredores do instituto sentiu as mãos de Chris a puxarem e a virarem para ele. Ele estava ali com os olhos vermelhos e o rosto com marcas de lágrimas que haviam escorrido já, e todos os outros estavam ali também mas nem sequer ousavam respirar alto. Eram só uma platéia pintada para fazer a cena deles parecer mais realista.
Chris: Eu te amei, você não pode me culpar por coisas que você fez depois que você decidiu terminar.
Effy: Você não entende, não vê.
Chris: Não quem não entende ou vê o que seu amor por Luke e sua luta para tentar fazer sua vida voltar ao normal depois de tudo fez consigo mesma é você. Você se destruiu e achou mais fácil me culpar, sendo que ambos sabemos que eu nunca tive culpa de nada. Ou até tive, mas ela foi minima no inferno que você estava.
Effy: Você acha que eu vou acreditar em qualquer palavra sua?
Chris: Não... Conhecendo sua teimosia sei que não. Mas olha nos meus olhos e diga que não sente nada mais.
Effy: Eu sinto.
Chris: Viu?
Effy: Sinto dó, pena e...
Chris: Tem certeza?
Effy: Foi tudo o que senti.
Chris: E todos aqueles eu te amo foram falsos? Não esperava isso de você.
Effy: Eles eram verdadeiros mas você foi idiota demais para não perceber.
Chris: Se decide Effy, ou você me ama ou não.
Effy: Eu te amava. -ela cuspiu as palavras.
Chris: Uma garota me ensinou que amor é um verbo que não se conjuga no passado.
Effy: E o que mais ela falava? A frase não esta completa.
Chris: Que ou o amor virava ódio ou virava poesia. E eu aposto que se eu for mexer nas suas coisas acho varias poesias com meu nome, quase me invocando de volta como um feitiço.
Effy: Te garanto que ele virou ódio e se você achar alguma coisa escrita com a minha letra direcionada a você é algo contratando um matador profissional para acabar com sua miserável existência.
Chris: A Effelyne que eu conhecia jamais odiaria alguém assim.
Effy: Como eu disse, ela cresceu.
Chris: Mas continua a mesma menina mimada de sempre. E continua cometendo os mesmos erros.
Com aquelas palavras todo o ódio/amor/ódio que Effy sentia por ele transbordou e ela o atacou, não verbalmente como antes, mas ela o derrubou e começou a soca-lo e ele a puxar-lhe os cabelos e a empurrar-lhe tentando se libertar e enquanto todos os outros tentavam separar os dois amigos/inimigos os enfermeiros chegaram com sedativos que rapidamente fizeram efeitos e Effy foi levada. O que Avan temia tinha acontecido, ela iria para o terapeuta.

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