segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

The Story Of Us ~~ Capitulo 8

The Story Of Us ~~ Capitulo 8





...
Cassie: Hora de ir para casa;
Effy: Infelizmente.
Cassie: Não fala assim, você vai ficar meses sem ver seus pais.
Effy: Eu não iria se não fossem eles.
Cassie: Como se eles tivessem culpa - Effy a olhou séria - talvez um pouco.
Dhiren: Não importa. Querendo ou não eles são seus pais.
Eles disseram e começaram a arrumar suas coisas. Dhiren e Cassie foram embora antes.
...
Luke: Vamos então? - Questionou Luke.
Effy: Estar aqui. Deitada nos seus braços, com você sem camisa, cantando musicas romanticas. Tem certeza que esta me chamando para ir embora?
Luke: Temos que ir.
Effy: Temos que ir mesmo?
Luke: Temos se você amar seu namorado. Você me ama?
Effy: As vezes...
Luke: As vezes? - perguntou ofendido.
Effy: É Por exemplo nesse momento eu te odeio.
Luke: Me de um motivo.
Effy: Eu não quero voltar pro mundo real.
Luke: Quem vê pensa que você esta presa num conto de fadas, com fadas madrinhas e aboboras que viram carruagens.
Effy: Quem dera eu pudesse estar.
Luke: O conto de fadas acaba a meia noite princesa, hora de voltar a realidade.
Ele disse jogando as malas no carro.
Effy: Vamos sem brigas desta vez?
Luke: Como quiser, princesa.
Effy: Não.
Luke: O que?
Effy: Não me chama assim.
...
Luke: Me lembra de nunca mais viajar e deixar você escolher a musica... -Luke resmungou enquanto entravam com o carro no condomínio de casas onde eles moravam.
Effy: Me deixa dirigir?
Luke: Você sabe?
Effy: Não, mas você pode me ensinar.
Luke: Você tem alguma noção de como fazer isso?
Effy: Nenhuma.
Luke: E você quer dirigir meu carro?
Effy: Fala sério? Você é mais um daqueles bacacas que ligam mais para o carro do que pra própria vida?
Luke: Você não sabe dirigir, não tem nenhuma noção de como fazer isso e quer dirigir o meu carro, comigo dentro?
Effy: Que mal pode acontecer? Estamos num condomínio privado, até as crianças dirigem aqui.
Luke aceitou ainda que relutante com a ideia.
Effy: Nesse momento eu te amo.
Luke: É bom amar. 
Ele resmungou enquanto Effy se divertia com sua possível irritação.
Effy: Vou dirigir pela primeira vez e você esta presente, que honra a sua.
Luke:
Luke: Só não nos mate. - Eu pedi brincalhão e ela fez careta. - Venha cá. - Bati as mãos nas minhas pernas, desligando o carro. 
Effy riu um pouco e eu estiquei a mão para ela, ajudando-a a passar para o meu colo. Seu peso era confortável e eu gostava de tê-la no colo.
Effy: Luke? -ela me chamou manhosa e eu ri. 
Luke: Ok... -baixei o volume do rádio - Coloque o pé na embreagem. -eu pedi e ela ficou olhando os pedais - O primeiro à esquerda. -ela assentiu e colocou o pé sobre ele. - Pode pressionar. -eu disse, vendo-a fazendo aquilo com cuidado com cuidado. 
Effy: E agora?
Luke: Coloque o outro no freio, no meio. -eu disse, vendo-a seguir as regras. - Agora, gire a chave. -Assim ela fez.
Effy: Pronto.
Luke: Agora, você solta o freio aos poucos. -pedi, colocando a primeira na marcha e segurando a cintura dela com a mão livre. Logo que ela soltou o freio, o carro pulou para frente e morreu. Ela levou as duas mãos à boca e eu gargalhei. - Eu disse "aos poucos". 
Effy: Tá, de novo. -ela se arrumou, organizando os pés nos pedais e dando partida em seguida, então, começou a sair do lugar aos poucos, prendendo os dedos firmemente ao volante. 
Luke: Isso. -eu disse, sorrindo. 
Ela parecia contente andando a, no máximo, 40 por hora. Eu apenas ria e a assistia me divertindo quando ela se desesperava por ter crianças na rua ou coisas assim.
Ela nos levou até a árvore do meu quintal que fazia sombra sobre meu carro e freou bruscamente, fazendo-nos ir para frente e para trás juntos. Eu não sabia se ria ou a repreendia naquele momento, mas ela optou por gargalhar, então, desligou o carro e relaxou as costas contra meu peito, ainda rindo. 
Effy: É tão divertido. -ela comentou e eu passei as mãos por sua barriga, abraçando-a contra mim. 
Luke: Nunca tinha pegado um carro?
Effy: Já disse que não, tipo nunca mesmo. -ela disse, colocando as mãos sobre as minhas. - E como eu fui?
Luke: Hum... Bem para uma principiante. -eu murmurei, soltando meu cinto. - Por que não vira para mim?
Effy: Estamos quase em frente a minha casa, não quero que minha mãe veja nós dois nos agarrando de novo, ou pior meu pai...
Luke: Eles nem devem estar em casa, esta tudo fechado. -eu disse me referindo a casa que se encontrava com todas as janelas e cortinas fechadas.
Effy riu e se virou.
Luke: Te ensinei a dirigir, acho que mereço um beijo.
Effy: Você se aproveita de mais da situação. -ela disse então colou nossos lábios.
Luke: E. Você Ama. Isso. -lhe disse entre beijos.
Tudo estava indo bem até que no meio de nosso beijo Effy fez algo, ou eu fiz algo, não sei, e o carro foi para frente batendo na arvore a nossa frente.
Effy: Oops.
Luke: Você deixou a chave na ignição?
Effy: Não grita comigo.
A esta hora meus pais, os pais de Effy e a vizinhança já estava em meu quintal.
Luke: Você bateu meu carro.
Effy: Você? Como se só eu tivesse culpa.
Antes de eu falar qualquer coisa um galho da arvore despencou ao lado do carro, amaçando o teto do lado direito. E antes de que a arvore toda despencasse Effy e eu já haviamos saído do carro por precaução.
As perguntas de "vocês estão bem" foram muitas, a bronca de quatro pais super protetores e enfurecidos maiores ainda e o modo como Effy parecia se divertir com aquilo me irritava de uma forma tão grande mas ainda sim me fazia ver o quão pouco eu conhecia a garota que eu amava a mais tempo do que poderia imaginar.
Depois de decidido como ficaria o concerto do carro, saímos todos juntos com mais Cassie, Collin e Dhiren para nossa última torta em "família", como quando tínhamos dez anos e fazíamos isso toda sexta-feira.
Effy não comeu, apenas enrolou e até pode ter enganado todos ali, mas eu podia ver seu pedaço de torta despedaçado, remexido, mas sem ser comido. Como ela fazia aquilo? Desde cedo eu não via ela comer direto, como isso podia ser real?
...
Cassie estacionou o carro ao lado do dos pais de Effy e enquanto ela se despedia de pessoas que nunca vi na vida fiquei pensando nas palavras certas a dizer. Talvez elas não existissem.
Effy caminhou até onde Cassie, Dhiren e eu estávamos e sorriu sem jeito.
Effy: Só três pessoas podem ir comigo até a pista.
Cassie: É aqui que nos despedimos não é?
Effy: Pela milésima vez hoje.
Elas riram e ficaram se olhando, podia sentir o nó se formando em minha garganta de assistir aquilo.
Cassie: O que esta esperando? Pode me abraçar já.
Effy sorriu e largou a mala no chão.
Effy: Segura para mim? -ela disse me entregando um livro.
Cassie: Vou te ver assim que der.
Effy: Eu sei.
Cassie: Por favor vê se melhora dessa vez.
Effy: Vou dar o meu melhor.
Dhiren: Minha vez Cass. -ele disse fazendo elas se soltarem.
Cassie foi pro carro secando algumas lágrimas enquanto Effy se aninhava nos braços de Dhiren.
Effy: Meu príncipe indiano.
Dhiren: Minha deusa grega.
Effy: Você foi um babaca desde que te conheci, mas eu sempre te amei. Eu não podia arranjar um melhor amigo melhor.
Dhiren: Não vou te dizer nada disso, você sabe não é?
Effy: Ah vai sim.
Dhiren: Vamos nos ver em breve, você não vai me fazer dizer nada.
Effy: São seis meses.
Dhiren: Vou te ver junto com a Cass.
Effy: Tudo bem então. -ela disse soltando-se do abraço.
Dhiren: Eff. Você sempre foi a melhor e não existem palavras que vão demonstrar isso.
Effy sorriu e o abraçou de novo.
Effy: Cuida da Cass por mim. Não cometam loucuras sem mim.
Dhiren: Claro!
Ele disse e foi para o carro também, me deixando sem entender.
Effy: Vamos?
Luke: Mas?
Effy: Apenas três pessoas, você e meus pais.
Apenas sorri e entrelacei nossos dedos.
Afrodite: Tirou o dia para enrolar. -ela disse enquanto entravamos no aeroporto.
Effy: E você pra implicar.
Hefesto: Sem brigas.
Enquanto desviávamos totalmente o caminho por dentro do aeroporto e chegávamos na pista de pouso onde um avião um tanto quanto pequeno com o logo da empresa da família de Effy estava.
Luke: Mas o que?
Effy: Avião da família, vou com minha tia.
Luke: Você e suas surpresas.
Ela riu, mas eu podia ver seus olhos marejados então eu a abracei.
Effy:
Luke me abraçou e então eu o abracei também, molhando a sua camisa com as minhas lágrimas. Meu choro havia se intensificado e tudo o que ele fazia, era me abraçar o mais forte que podia. Não sei por quanto tempo fiquei abraçada a ele, mas quando ele me soltou, eu havia parado de chorar. Afastei-me um pouco dele, secando o meu rosto com a barra da minha blusa.
Luke: Não chora, são só três meses, vou te ver também.
Effy: São seis.
Luke: Não importa.
Effy: Importa, vou perder as inscrições pra faculdade, vou perder a peça de teatro, seus jogos, nossas férias.
Luke: As aulas já acabaram, você já sabe a matéria, o teatro nem se quer vale nota.
Effy: Mas...
Luke: Hey. -ele disse pegando meu rosto em suas mãos.
Effy: Promete que vai dar seu melhor na recuperação de biologia?
Luke: Promete que vai se alimentar direito?
Effy: Promete que vai se distrair e não ficar preso em mim?
Luke: Não posso.
Effy: Prometa, vão haver muitas garotas bonitas e festas e... -ele pos as mãos em minha boca.
Luke: Eu posso conhecer milhões de meninas bonitas mas é você quem tem meu coração.
Effy: Eu te odeio! Prometa. -eu disse entre soluços e lágrimas que já não podiam ser contidas.- Prometa, por favor? Eu preciso disso, pra poder levantar e me concentrar em melhorar. Por mim?
Luke: Por você?
Assenti sem forças para falar.
Luke: Eu prometo.
Antes que eu fizesse qualquer coisa meus pais me puxaram para se despedir, e eu já não estava aguentando aquilo, por mais egoísta que fosse eu precisava entrar naquele avião e ir embora, eu não aguentaria outra despedida.
Depois de promessas e palavras repetitivas meus pais foram conversar com o piloto do avião e me deixaram novamente com Luke.
Effy: Então?
Luke: Entããããão?
Effy: Minha vontade agora é te abraçar e ficar com você. Pra sempre.
Luke: Quando você voltar faremos isso, ficaremos abraçados por dias e ninguem vai nos impedir, esta bem? -ele disse e as lágrimas começarem a escorrer por seu rosto e deixar as minhas rolarem mais descontroladas do que antes.
Effy: Eu te amo.
Luke: Eu também.
Afrodite: Hora de ir.
Com aquelas palavras senti como se tivesse caído num abismo sem fim
Luke: Apenas se levante e vá. -ele disse como se lesse meus pensamentos.- O show tem que continuar, não é? E eu preciso que você seja forte.
Ele disse me abraçou novamente e então me beijou demoradamente.
Me despedi de meus pais novamente e quando estava prestes a entrar no avião Luke gritou meu nome.
Effy: O que foi?
Luke: Seu livro.
Olhei em suas mãos, O Teorema Katherine estava ali desde a hora que eu havia entregado e eu nem se quer notara.
Effy: Fica com ele.
Luke me olhou sorrindo.
Effy: E prometa que vai ler.
Luke: Eu prometo.
Eu sorri e entrei no avião que logo decolou... 
...

Nenhum comentário:

Postar um comentário